- "Carro tem que ter kilometragem (pouca)": Veículos são feitos para serem usados, e não para ficarem parados! A grande diferença estará na forma como foram cuidados. E eu nem preciso dizer que quilometragem sempre foi facilmente adulterada, seja nos painéis com indicação analógica ou nos modernos digitais. Como saber se a KM foi adulterada? Bom, há sempre alguns indícios que podem ser até facilmente notados por um especialista, porém mesmo assim de difícil constatação.
BAIXA KM: Esse é, sem dúvidas, um dos maiores quesitos definitivos na aquisição ou não de um veículo. As pessoas imaginam que, quanto menos rodado, mais tempo irá demorar para que o veículo comece a pedir manutenção, o que não é verdade. Veículos são bens duráveis, e seguida manutenção à risca, duram por muito tempo. Certa vez tinha um Clio pra vender. Aos 80 mil km rodados, era solicitada, de acordo com o plano de manutenção do manual, a troca de todo o conjunto de correias, líquidos de arrefecimento, freios, enfim, e assim o fiz. O carro tinha 3 anos de uso, e uma pessoa deixou de comprá-lo e adquiriu outro, com 68 mil km, mesmo ano, mesmo preço e mesmo nível de opcionais. Financiou em 48x e roda uma média de 15 mil km por ano. Ora, seria melhor ter comprado o meu! Em pouco mais de um ano terá essa mesma pessoa que efetuar todos estes serviços, enquanto que no meu, na pior das hipóteses, essa mesma pessoa teria terminado de pagar o carro sem que haja a necessidade de cumprir esse plano de manutenções.
Até pra quem realmente deseja e até encontra um pouquíssimo rodado, geralmente estes veículos sofrem problemas de lubrificação e entupimento de dutos. Veículos não são feitos para permanecerem parados.
A grande dica da Coluna Mercado Automotivo é a de que, ao analisar um veículo para se comprar, tenha como prioridade manutenção seguida à risca, comprovada por notas fiscais, documentação toda em ordem e preço compatível.
- "as peça são cara": vários quesitos devem ser considerados, como por exemplo o nível do veículo. Por mais que os preços possam se equivaler, é impossível se comparar, por exemplo, os níveis de um Chevrolet Celta com o de um Peugeot 206. E outra, será que as tais peças são caras mesmo? Você já pesquisou, comparou, ou está apenas indo pelo boca-a-boca como todo bom brazilian?
- "dipois é ruim de vendê": Todo veículo se revende. Só precisa de uma coisa: preço compatível. E mais, como você sabe que "dipois é ruim de vendê"? Você é vendedor, lojista ou consultor em mercado automotivo? Esqueça essa e adquira veículos que atendam a sua necessidade!
- "Peça de Volkswagen tem até na farmácia da esquina": o grande problema do mercado de reposição de peças que gira em torno dos Volkswagens, em especial da linha Gol, é de que, devido à alta procura, boa parte das peças disponibilizadas pelo mercado são de origem duvidosa. Ou são remanufaturadas (sem que o propenso cliente saiba), não-genuínas (as tais "piratas) ou de origem ilícita.
- "Volkswagen, pra depois vendê, é só abrí a boca": Experimenta tentar revender um Gol a preços incompatíveis com o mercado, pra ver se ele também não encalha... e outra, o bom e velho Golzinho hoje é o carro do povão, povão este que procura mais este veículo justamente pela falta de informação, e por ainda crer nos mitos aqui citados. E mais, o povão, em sua maioria quase absoluta, procura estes veículos na ideia de se financiar (de preferência sem entrada) e em sua maioria não possui crédito no mercado.
- "16 valva num presta": É inacreditável, mas ainda tem muita gente que não adquire determinados veículos pelo fato de seus motores possuírem 4 válvulas por cilindro, ou seja, os "tar" 16 válvulas. E vou valendo, 95% desse povo sequer sabe o que é uma válvula! Bom, se você não é fã de veículos 16 válvulas, esqueça todos os veículos da linha Toyota ou Honda vendidos no brasil (em especial as linhas Corolla e Civic).
E o mais interessante é que, para muitas montadoras e fabricantes, o fato de seus veículos possuírem as tais 4 válvulas por cilindro é motivo de orgulho, tanto é que a expressão 16v está estampada em muita lateral, traseira e capa de motor.
Esqueça o "djábo" dessas válvulas!
Carro de mulher / idoso / único dono / baixa km: foque no ESTADO (Custo - Benefício)
Passeando pelo mercado de veículos usados, seja em classificados de jornal e internet, lojas ou feiras livres, ainda é muito comum encontrar expressões que de pouco tem valor, mas que ainda são usadas como tática e argumento de venda, e muita gente ainda cai nessa. Alguns exemplos:
CARRO DE MULHER: o tal "carro de mulher" sugere que o veículo em questão fora mais bem cuidado, sempre limpo e revisado de acordo com o manual. Ora, não importa se o veículo foi ou é de mulher, homem, homossexual, dinossauro, enfim. O que valem são as notas de revisões, aspecto, estado geral e preço compatível.
CARRO DE IDOSO: sugere que o veículo foi/é de pouquíssimo uso, apenas idas ao supermercado ou passeio com os netos. É impossível se prever ou adivinhar a personalidade e atitudes alheia, seja de idosos, mulheres, enfim. Continuam valendo as dicas do "carro de mulher".
ÚNICO DONO: imagina-se que o veículo ao qual já tenha passado por muitas mãos não deva ser bom. Ao comprar-se, logo há arrependimento, em seguida a venda. Não é bem assim. Vários motivos existem para que uma pessoa decida por vender seu veículo. E não são poucos os casos de pessoas que os usam por pouquíssimo tempo. Como exemplo, tenho clientes corretores de imóveis que, sempre que fazem uma venda boa, tem como primeira ação a troca do veículo, sendo que um deles o trocou com apenas 3 semanas de uso! O motivo: pura vaidade. Também já peguei Toyota Corolla XEI ESTADO DE ZERO com apenas um ano e meio de uso, e que já estava no terceiro dono. Motivo? Sabe-se lá!
Outro questionamento: e se o tal "único dono" ou "única dona" for alguém que rebaixou o carro e entupiu ele de som? Ou um vendedor externo/representante comercial? Ou a dona de um pet-shop? Ou um taxista?
BAIXA KM: Esse é, sem dúvidas, um dos maiores quesitos definitivos na aquisição ou não de um veículo. As pessoas imaginam que, quanto menos rodado, mais tempo irá demorar para que o veículo comece a pedir manutenção, o que não é verdade. Veículos são bens duráveis, e seguida manutenção à risca, duram por muito tempo. Certa vez tinha um Clio pra vender. Aos 80 mil km rodados, era solicitada, de acordo com o plano de manutenção do manual, a troca de todo o conjunto de correias, líquidos de arrefecimento, freios, enfim, e assim o fiz. O carro tinha 3 anos de uso, e uma pessoa deixou de comprá-lo e adquiriu outro, com 68 mil km, mesmo ano, mesmo preço e mesmo nível de opcionais. Financiou em 48x e roda uma média de 15 mil km por ano. Ora, seria melhor ter comprado o meu! Em pouco mais de um ano terá essa mesma pessoa que efetuar todos estes serviços, enquanto que no meu, na pior das hipóteses, essa mesma pessoa teria terminado de pagar o carro sem que haja a necessidade de cumprir esse plano de manutenções.
Até pra quem realmente deseja e até encontra um pouquíssimo rodado, geralmente estes veículos sofrem problemas de lubrificação e entupimento de dutos. Veículos não são feitos para permanecerem parados.
A grande dica da Coluna Mercado Automotivo é a de que, ao analisar um veículo para se comprar, tenha como prioridade manutenção seguida à risca, comprovada por notas fiscais, documentação toda em ordem e preço compatível.
CARRO DE MULHER: o tal "carro de mulher" sugere que o veículo em questão fora mais bem cuidado, sempre limpo e revisado de acordo com o manual. Ora, não importa se o veículo foi ou é de mulher, homem, homossexual, dinossauro, enfim. O que valem são as notas de revisões, aspecto, estado geral e preço compatível.
CARRO DE IDOSO: sugere que o veículo foi/é de pouquíssimo uso, apenas idas ao supermercado ou passeio com os netos. É impossível se prever ou adivinhar a personalidade e atitudes alheia, seja de idosos, mulheres, enfim. Continuam valendo as dicas do "carro de mulher".
ÚNICO DONO: imagina-se que o veículo ao qual já tenha passado por muitas mãos não deva ser bom. Ao comprar-se, logo há arrependimento, em seguida a venda. Não é bem assim. Vários motivos existem para que uma pessoa decida por vender seu veículo. E não são poucos os casos de pessoas que os usam por pouquíssimo tempo. Como exemplo, tenho clientes corretores de imóveis que, sempre que fazem uma venda boa, tem como primeira ação a troca do veículo, sendo que um deles o trocou com apenas 3 semanas de uso! O motivo: pura vaidade. Também já peguei Toyota Corolla XEI ESTADO DE ZERO com apenas um ano e meio de uso, e que já estava no terceiro dono. Motivo? Sabe-se lá!
Outro questionamento: e se o tal "único dono" ou "única dona" for alguém que rebaixou o carro e entupiu ele de som? Ou um vendedor externo/representante comercial? Ou a dona de um pet-shop? Ou um taxista?
BAIXA KM: Esse é, sem dúvidas, um dos maiores quesitos definitivos na aquisição ou não de um veículo. As pessoas imaginam que, quanto menos rodado, mais tempo irá demorar para que o veículo comece a pedir manutenção, o que não é verdade. Veículos são bens duráveis, e seguida manutenção à risca, duram por muito tempo. Certa vez tinha um Clio pra vender. Aos 80 mil km rodados, era solicitada, de acordo com o plano de manutenção do manual, a troca de todo o conjunto de correias, líquidos de arrefecimento, freios, enfim, e assim o fiz. O carro tinha 3 anos de uso, e uma pessoa deixou de comprá-lo e adquiriu outro, com 68 mil km, mesmo ano, mesmo preço e mesmo nível de opcionais. Financiou em 48x e roda uma média de 15 mil km por ano. Ora, seria melhor ter comprado o meu! Em pouco mais de um ano terá essa mesma pessoa que efetuar todos estes serviços, enquanto que no meu, na pior das hipóteses, essa mesma pessoa teria terminado de pagar o carro sem que haja a necessidade de cumprir esse plano de manutenções.
Até pra quem realmente deseja e até encontra um pouquíssimo rodado, geralmente estes veículos sofrem problemas de lubrificação e entupimento de dutos. Veículos não são feitos para permanecerem parados.
A grande dica da Coluna Mercado Automotivo é a de que, ao analisar um veículo para se comprar, tenha como prioridade manutenção seguida à risca, comprovada por notas fiscais, documentação toda em ordem e preço compatível.